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Buffalo Grill (Gare du Nord)

Paris - Gare du Nord - França

Um pedaço dos Estados Unidos em Paris. 

(Agradável ..... 7,1/10)

Créditos: Foto de Website Buffalo Grill


Uma cadeia de restaurantes que nasceu em Paris para retratar o estilo de vida Norte Americano e que entretanto já se difundiu por essa Europa fora, mas que não esteve livre de polémicas relacionadas com a BSE e com contratação ilegal que ao longo dos anos fez com que a sua reputação fosse uma montanha russa. Em Paris, tudo é caro para um modesto português, até mesmo uma fatia de pizza ou um hambúrguer, mas comer carne então é proibitivo... daí ter ficado surpreendido quando encontrei esta cadeia de restaurantes nos locais mais emblemáticos da cidade luz.

O Local (7/10)


O bairro 10E, não será dos mais bonitos ou conhecidos de Paris, mas alberga duas estações de comboios que são importantes portas de entrada na cidade, fazendo chegar milhares de pessoas por esta via. Existem também dois grandes hospitais no bairro, o que o transforma numa zona de serviços muito procurada pelos locais, mas não tão turística, embora seja atravessada pela famosa Rue la Fayette, porém ainda longe dos ainda mais famosos armazéns com o mesmo nome. A avenida é até bastante agradável e o restaurante fica mesmo em frente à Gare du Nord, beneficiando de uma localização privilegiada para quem entra ou sai da cidade por este meio, embora o metropolitano mais próximo fique a quase 500 metros. Ir de carro é que parece ser complicado, devido à criação de condições optimizadas para transportes públicos ao invés de viaturas particulares..

O Espaço (7/10)


As opiniões dividem-se neste critério, porque o estilo muito americano dos sofás bordeaux misturados com os pretos e prateados reforçados por candeeiros individuais e de forte luminosidade, para proporcionar um ambiente mais quente e formal, pode ser muito apelativo numa fase inicial, mas (como muitos estudos já comprovaram) tendem a criar, no cliente, um rápido cansaço visual que o leva a querer sair mais depressa, deixando espaço livre para uma nova rodada de clientes. A verdade é que a decoração nos transporta efectivamente para alguns bares tipicamente Norte Americanos que visitei nos EUA. O ambiente é relativamente requintado para uma cadeia que, na realidade, serve fast-food, por muito que tentem passar uma imagem diferente das outras grandes cadeias da restauração. Não costumo gostar de sofás para fazer refeições, mas confesso que estes eram rijos e adequados para uma refeição, embora limite muito o posicionamento à mesa pelo facto de não se moverem, tal como as mesas.

O Serviço (7/10)


Somos servidos à mesa, e só por isso é que este restaurante cabe neste blog. É um serviço simpático e eficiente, embora pouco personalizado. Como chegámos cedo, estava quase vazio e o serviço foi célere, mas rapidamente começou a ficar mais composto e demorado. Não posso dizer que haja queixas, mas também não há muito para dizer do ponto de vista positivo.

A Ementa (6/10)


Como qualquer cadeia de fast-food, verifica-se uma grande aposta em menus que supostamente reduzem o preço, mas que no fundo não passam de uma forma de vender mais um ou outro serviço. Atenção, porque não vão comer muita carne de búfalo (embora o nome possa sugerir isso), mas maioritariamente terão uma escolha entre vaca e frango com as mais variadas receitas que tantas vezes vemos em filmes e séries televisivas, assim como as famosas costeletas de porco. Os tradicionais hambúrgueres também estão presentes. Não existe o conceito de entradas, mas existem saladas e carpaccios que podem ser uma boa alternativa, embora os preços não sejam convidativos. A lista de sobremesas é muito apelativa, mas algumas custam mais que os pratos principais. 

A Apresentação (10/10)


A apresentação dos pratos é surpreendente, quase parecendo uma montagem artística em que tudo parece suculento e disposto de forma perfeita incluindo as taças de molho.

A Refeição (7/10)


A fome era muita e já não comia carne há largos dias, portanto confesso que me deliciei com todas aquelas calorias e sabores aumentados e elevados ao extremo da gulodice.

BBQ Ribs Burgersuculento molho barbecue, mas que não me surpreendeu por aí além.
Bife 3 Pimentas - estava no ponto e proporcionou uma experiência bem diferente.
Profiteroles - foi uma desilusão já que o sabor parecia demasiadamente artificial.

O Preço (7/10)


Pensando bem, foi a refeição mais barata que fiz em Paris, se excluirmos a visita a cadeias de fast-food mais conhecidas, e só por isso já merece uma menção honrosa até porque o espaço era agradável e o serviço também. No entanto, temos que ser rigorosos na escolha, porque há pratos muito caros que podem ser enganadores. Gostei de verificar que existem menus para crianças e jovens a preços muito mais convidativos, embora com pouca variedade.

Preço médio por pessoa: 17€

Informação Extra


Morada: Boulevard de Denain, 9 Paris

Animais admitidos: Não

Estado: Activo
Data última visita: Setembro 2002


Restaurante Sever

Portagem - Marvão - Portalegre - Portugal

Esplanada divinal no Verão, interior acolhedor no Inverno.

(Bom ..... 7,7/10)

Créditos - Foto de Turismo do Alentejo

Ainda hoje não compreendo como foi possível esperar tantos anos para conhecer esta bela região de Portugal. Marvão tem tudo: história, monumentos antigos, paisagem, natureza, turismo e boa comida. Quando pesquisei restaurantes para esta viagem, saltou logo à vista a agradável esplanada, mesmo apelativa para um dia de verão, mas também as opiniões sobre a boa comida. Não foi possível confirmar a qualidade com pessoas que conhecesse, por isso decidi experimentar e não me arrependi.

O Local (8/10)


Marvão fica no alto da Serra de Marvão que pertence ao conjunto montanhoso de São Mamede e a localidade de Portagem está localizada num planalto, sendo um dos pontos de entrada para esta elevação abrupta que dá acesso à vila muralhada. Não precisamos de entrar dentro da pequena localidade, porque o restaurante fica do outro lado do rio Sever, mas existem várias formas de atravessar o pequeno curso de água para conhecer as ofertas turísticas que existem na outra margem. Há bastante espaço para estacionar, mas pode ter quer ficar um pouco longe, porque o estacionamento é estreito e prolonga-se ao longo do rio. O melhor de tudo é que quando olhamos para cima, conseguimos ver a longa muralha que cerca a vila de Marvão e toda a encosta onde a beleza da natureza está presente. Não se consegue ver o restaurante da estrada, apenas uma sinalização que informa a presença do mesmo, já que a porta principal está virada para uma zona pedonal.

O Espaço (8/10)


O que chama logo a atenção é a esplanada natural onde não existem toldos, mas sim árvores e parreiras que dão um ar fresco no verão e que proporcionam uma bela vista. O interior estava encerrado ao almoço, mas também passei por lá para comprovar que se trata de um espaço que combina o moderno com o tradicional e que é muito acolhedor no inverno, especialmente com a utilização da lareira. O ambiente que se vive em cada uma destas estações é absolutamente contrastante: na esplanada, vibrante, intenso, divertido para grupos e famílias; lá dentro, tranquilo, confortável, acolhedor para um ambiente mais intimista. A única critica que se pode fazer é que as mesas e cadeiras da esplanada são de várias nações, não proporcionando a homogeneidade desejada.

O Serviço (6/10)


Estava muito cheio quando chegámos tendo até sido necessário esperar por mesa. A insistência em manter o espaço interior encerrado, fez com que depois ficasse muita gente à espera encostada à parede exterior olhando com inveja para quem já estava sentado e a ser servido. Confesso que esta situação me deixa sempre desconfortável, porque parece que não posso fazer a minha refeição ao meu ritmo. Claro que o stress provocado por esta situação, levou a que alguns empregados demonstrassem menos paciência e menos atenção ao serviço, o que provocou alguns atrasos, esquecimentos e loiça partida que nunca é propriamente relaxante. Ainda assim, revelaram muita destreza e um ritmo de trabalho alucinante, porque antes de nós já alguém tinha estado na mesa e depois de nós ainda vieram outros. A oferta de um licor com o café valeu pontos, porque adoro terminar uma refeição com um licor..

A Ementa (9/10)


Os pratos alentejanos estão em destaque, até porque se trata de um filão muito interessante e cativante não só para os locais como para todo o tipo de turistas, mas esta região também é famosa pelos seus excelentes locais de caça, o que também influencia a ementa. As entradas são muito variadas e tipicamente alentejanas. Nos pratos principais há várias alternativas de grelhados de carne de porco preto, mas também o Bacalhau e vários pratos de caça. Quanto a sobremesas há os famosos doces conventuais da região. A lista de vinhos é vasta e está bem representada com vinhos regionais.

A Apresentação (7/10)


A apresentação é agradável e os pratos muito bem servidos.

A Refeição (8/10)


É verdade que a ementa dificilmente agrada aos mais jovens e habituados a comidas menos complexas, por isso houve quem escolhesse pratos mais generalistas, mas para os apreciadores de comida alentejana foi um festim.

Queijo de Nisa - muito bom.
Bife da Vazia - simples e regular.
Bitoque - bem servido e regular.
Bacalhau Dourado - confecção surpreendente.
Pezinhos de Borrego em Tomatada - só um verdadeiro apreciador poderá avaliar.
Veado Assado com Castanhas - pecou por ter tido azar nas partes da carne que me calharam, mas de sabor estava brilhante. 
Secretos de Porco Preto - feitos como deve ser! 
Pudim de Castanhas - não se revelou tão excepcional como imaginava.
Vinho da Casa Branco - era de alta qualidade e escorregava maravilhosamente.

O Preço (8/10)


Há pratos mais caros, mas a generalidade das iguarias estão a preços justos e a quantidade que é servida acaba por permitir que se faça uma gestão dos custos. A qualidade da comida e do espaço combinam bem com o preço, desde que não se peça o Achigã, os Lombos ou a Perdiz.

Preço médio por pessoa: 12€

Informação Extra


Morada: Estrada do Rui Sever - Portagem

Animais admitidos: Sim

Estado: Activo
Data última visita: Junho 2011

Restaurante Via Graça

Lisboa (Graça) - Portugal

Luxuosa paisagem, comida e preços... 

(Soberbo ..... 8,7/10)

Créditos: Foto de Google Maps


Embora não seja possível visitar este tipo de restaurantes muitas vezes, sabe bem poder experimentar pelo menos uma vez na vida. Num aniversário, decidimos fazer esta extravagância para levantar a moral. Não será frequente haver restaurantes a conseguir três notas máximas neste blog, mas também será penalizado pelo preço exorbitante. Melhor que a comida é a paisagem, essa sim única na cidade.

O Local (5/10)


Para quem conhece o bairro da Graça em Lisboa, perceberá que o acesso a esta zona é extraordinariamente difícil já que não existe metro e apenas uma pitoresca opção pelo eléctrico 28 ou pelo autocarro permite chegar aos pontos mais recônditos. No entanto, não acredito que alguém vá a um restaurante luxuoso de transporte público, excepto um turista acidental endinheirado e ainda assim suponho que prefira utilizar um táxi. Quem vai de carro  não só enfrenta sentidos proibidos complicados de contornar como uma rua de sentido único que desemboca num restaurante escondido numa ligeira reentrância. O estacionamento está muito limitado, mas se avançar mais uns 200 metros, pode ter sorte na íngreme Calçada do Monte onde os menos confiantes poderão ter dificuldades em estacionar. O pior é quando se chega à entrada e nos encontramos perante um prédio antigo e até um pouco degradado com uma entrada para o restaurante que nos deixa algumas dúvidas sobre o tipo de estabelecimento que lá está dentro.

O Espaço (10/10)


Ninguém imagina que um restaurante tão escondido e estranhamente localizado reserva uma paisagem tão espectacular. É impossível não referir a vista maravilhosa sobre as colinas lisboetas, onde o Castelo de São Jorge assume o papel principal, especialmente ao jantar quando as luzes do dia se começam a fundir com a iluminação dos bairros típicos de Lisboa e o principio da noite. Só isto já corta a respiração! A decoração é sóbria e confortável com algumas obras de arte espalhadas pelas paredes em tons de preto e castanho claro, que serve o propósito de transformar a paisagem na personagem principal, mas sem ficar demasiado escuro para os almoços com luz natural. O ambiente é muito sossegado algures entre o romântico e o almoço de negócios. Há outras salas para grupos e eventos, mas que não estavam abertas nesse dia.

O Serviço (8/10)


É um restaurante recomendado pelo Guia Michelin e o serviço é obrigatoriamente cuidado e elegante, onde não falta a permanente preocupação em encher o copo quando este se encontra vazio nem a alta qualidade do serviço de mesa. No entanto, senti um ligeiro decréscimo de qualidade quando a sala começou a ficar mais cheia, pelo menos no que respeitou à rapidez do atendimento. O empregado que nos atendeu tentou quebrar um pouco a formalidade, algo que em alguns instantes parecia não combinar totalmente com o ambiente, embora tenha valido o esforço, já que em outras mesas percebemos que o formalismo chegava a parecer frieza.

A Ementa (9/10)


É uma ementa bastante completa e complexa. Começando pelas entradas, ficamos logo a perceber o nível deste local só pelos nomes. Existem também versões de petisco, que o restaurante dá a entender que servem apenas para entreter a fome, mas cujos preços se revelam proibitivos para a quantidade apresentada. A lista de pratos principais é longa e dividida em várias categorias: Bacalhau, Grelha, Mar, Terra, Vegetariano e Arroz, sendo cada uma delas preenchida com várias opções. As sobremesas também são variadas e dispersas entre as mais simples e as mais gourmet. A lista de vinhos é infindável... garantiram-nos que tinham mais de 3000 escolhas.

A Apresentação (10/10)


Imaginem agora aquela ementa de luxo com extraordinária beleza na apresentação que lhe confere nota máxima.

A Refeição (10/10)


Foi uma das maiores extravagâncias gastronómicas que já fiz e também a maior conta que paguei para duas pessoas, mas ainda assim posso dizer que valeu a pena, embora tão cedo não sinta condições para repetir a façanha. 

Queijo de Cabra com Doce - revelou-se fantástico.
Ameijoas à Bulhão Pato - eram poucas, mas boas.
Posta de Bacalhau com Crosta de Broa e Azeite de Alecrim - era absolutamente divinal.
Empada de Caça com Grelos salteados em Azeite de Alecrim - igualmente divinal e de chorar por mais.
Crepe de Laranja (tipo Suzette) - já era desnecessário e não estava nada do outro mundo, mas não conseguimos evitar deglutir sem piedade.

O Preço (4/10)


A qualidade paga-se, a paisagem e o serviço também, mas custa muito largar três dígitos numa refeição para duas pessoas. Mesmo que quiséssemos ser poupados não conseguiríamos pagar muito menos, porque os pratos principais são muito caros e não dão para dividir já que chegam decorados individualmente. Julgo que se os preços estivessem uns 20% mais baratos poderiam cativar mais pessoas e estar a um nível mais competitivo com a concorrência até porque a localização remota e escondida não ajuda, mesmo que a paisagem compense.

Preço médio por pessoa: 45€

Informação Extra


Morada: Rua Damasceno Monteiro, 9B - Lisboa

Animais admitidos: Não

Estado: Activo
Data última visita: Julho 2005

Restaurante Maria Azeitona

Amadora - Lisboa - Portugal

Comida portuguesa com um toque de modernidade. 

(Excelente ..... 8,3/10)

Créditos - Foto de Google Maps


É na Amadora que estão as minha raízes, mas também é aqui que reside uma parte do meu futuro, embora seja uma cidade desdenhada por muitos, quer seja pela multiculturalidade, pobreza ou humildade das suas gentes, assim como pelas notícias menos abonatórias sobre a segurança. Ainda assim, há quem invista nesta cidade e consiga elevar os padrões de qualidade para aqueles que aqui vivem e que não se resignam. Ouvi muito boas criticas a este restaurante, vindo de vários quadrantes dos meus conhecimentos e não perdi a primeira oportunidade para o experimentar. Boa decisão!

O Local (5/10)


Uma grande parte dos restaurantes da Amadora são prejudicados neste capítulo, mas aqui o problema não é o aspecto da rua, até porque é uma das zonas da cidade que mais remodelações e melhoramentos tem sofrido, mas sim pela falta de estacionamentos próximos, sendo que os poucos que existem são pagos e só num golpe de sorte se consegue apanhar um. É uma zona de fluência de trânsito, apenas com um sentido de entrada na Amadora... o que funciona a favor da promoção do local.

O Espaço (7/10)


O restaurante abriu em Outubro de 2013 e nota-se que está tudo novo e feito com aprumo. A decoração é espartana, com madeiras claras e até parecem meio toscas, mas revelam bom gosto e arrojo pela forma como tudo está organizado, mesmo utilizando toalhas de papel reciclado. Um grande balcão na parede oposta à entrada não atrapalha a decoração e as janelas bem pensadas impedem que o rebuliço da cidade entre pelo restaurante, tornando-o porém mais escuro devido à luz artificial. O espaço é confortável, embora pequeno. O único senão acaba por ser o nível de ruído que se faz sentir. Num almoço de Domingo, o alvoroço das famílias com crianças nem deixavam ouvir a música de fundo. São curiosos os talheres, de proporções exageradas, mas que acabaram por funcionar bem, assim como os copos e os pratos que mostram um revivalismo bem aproveitado para marcar alguma diferença. Achei duvidoso verificar que existem três televisões (que neste caso estavam a passar um canal de cozinha e gastronomia), porque já imagino que em dias de jogos de futebol possa não ser tão descontraído assim, embora todo o funcionamento do restaurante sugira tratar-se de um local relativamente intimista.

O Serviço (8/10)


O atendimento foi muito atencioso, balançando entre o descontraído e o formal de uma forma bem interessante. Fizeram sugestões em prol dos clientes e não para encarecer a refeição. Verifiquei também que deram tratamento muito especial a alguns clientes e muita atenção aos seus pedidos de uma forma muito educada e simpática. Numa segunda visita, outro empregado e um atendimento menos simpático, mas ainda mais eficiente. O serviço foi rápido, eficiente e sem falhas na minha mesa, mas reparei num ou noutro detalhe que falhou noutras mesas, sem gravidade. O que me decepcionou foi não aceitarem multibanco, o que para um restaurante que procura marcar a diferença pela qualidade, deixa algo a desejar.

A Ementa (8/10)


Quando entrei não fiquei com essa noção, mas ao olhar para a ementa percebe-se que há uma forte aposta nos petiscos já que a lista de possibilidades é extensa ao contrário dos pratos principais onde há pouca escolha. Os petiscos acabam mesmo por saltar mais à vista em todos os aspectos. As sobremesas variam entre o tradicional e o internacional e têm muito bom ar.

A Apresentação (8/10)


A apresentação é simpática, sendo que é nas sobremesas que está a inovação, já que algumas chegam dentro de pequenos frascos com tampa... algo que me pareceu bem original, embora entretanto já tenha visto o mesmo em outros espaços.

A Refeição (9/10)


Curiosamente, não optei ainda pela vertente dos petiscos, mas acho que continuaría a sair bem servido e com uma maior variedade de experiências alcançadas. Da próxima vez, tentarei esta abordagem. 

Sangria de Vinho Branco (em copo) - estava divinal (das melhores que provei até hoje).
Caril da Camarão com Fruta Fresca - estava bom, mais adocicado que picante, mas achei a dose pequena e simples.
Bife de Atum - estava bem cozinhado, embora dificilmente fosse a minha escolha em qualquer visita que fizesse, mas o toque avinagrado chamou a minha atenção.
Abanicos com Puré de Maçã, - sendo uma escolha segura acabou por se revelar excelente em todos os seus ingredientes, batatas fritas e esparregado incluído. 
Creme Brûlée - bem diferente do que é habitual já que é menos doce e combina melhor com o sabor da cobertura queimada
Mousse de Lima - um pouco amarga demais para o meu gosto.

O Preço (9/10)


Adoro restaurantes que me dão várias oportunidades para gerir quanto vou gastar, daí que esta ementa cheia de petiscos a preços mais acessíveis seja entusiasmante. O preço está dentro do normal para um restaurante desta qualidade, mas é possível gastar menos de 10€, optando pela solução dos petiscos, e ainda sair satisfeito. Claro que podiam melhorar nas toalhas e na insonorização, mas vão ter tempo para isso.

Preço médio por pessoa: 15€

Informação Extra


Morada: Rua Alfredo Keil, 16 - Amadora

Animais admitidos: Não

Estado: Activo
Data última visita: Setembro 2015